PF diz que Jair Bolsonaro e Carlos eram chefes da Abin paralela
Conforme a PF, Alexandre Ramagem seria o principal responsável por organizar o monitoramento ilegal. Ele foi definido no relatório como o chefe do “núcleo da estrutura paralela”.
“Integrantes deste núcleo atuavam em posições de alta gestão e/ou executavam diretamente as ações clandestinas, plenamente cientes de seu desvio de finalidade em benefício ao NÚCLEO POLÍTICO”, informou.
“As condutas comissivas e omissivas impróprias daqueles que ocupavam funções e cargos de alta gestão na ABIN deram causa para a execução de ações clandestinas de coleta de informações, produção de dossiês, vigilâncias ilegais e repasse de informações para outros núcleos. Esse núcleo, portanto, representa a instrumentalização do órgão de inteligência oficial para fins criminosos”, escreveu a corporação.
A PF investigou o funcionamento de uma organização criminosa montada para monitorar indevidamente autoridades públicas e produzir notícias falsas usando a estrutura da Abin. De acordo com a apuração, policiais, servidores e funcionários da Abin invadiram celulares e computadores sem autorização judicial.
