Mulher de 45 anos é a principal suspeita da morte brutal de empresário em Araguaína

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Araguaína prendeu, no sábado (12), a principal suspeita do assassinato do empresário José Paulo Couto, de 75 anos, cujo corpo foi encontrado em condições chocantes na última semana. A prisão de Rejane Mendes da Silva, de 45 anos, marca um avanço importante nas investigações do crime que gerou comoção na cidade.

Até o momento, a polícia não divulgou o grau de envolvimento da suspeita nem a motivação para a morte brutal do empresário. A DHPP trabalha para identificar se outras pessoas participaram do crime e fechar as últimas lacunas da investigação. Autoridades reforçam que a prisão de Rejane Mendes é um passo fundamental para trazer respostas à família e à comunidade.

O empresário Paulo Couto foi brutalmente assassinado e teve o corpo jogado embaixo da ponte de um córrego na Avenida Frimar, entre o bairro JK e a rodovia TO-222.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou detalhes macabros: o empresário foi torturado antes de ser morto por asfixia mecânica, causada por estrangulamento com corda. As mãos estavam amarradas, havia uma fratura no punho e uma perfuração na região cervical, possivelmente provocada por um objeto contundente. O corpo estava enrolado em lençóis, tapetes e com as mãos amarradas. A violência e a crueldade do crime chocaram moradores e autoridades

O empresário desapareceu na manhã de quarta-feira (9), após ser visto pela última vez próximo à estátua do Cristo Redentor, no setor Manoel Gomes da Cunha. A família acionou a polícia diante do silêncio e da falta de contato nas horas seguintes.

Na quinta-feira (10), o veículo do empresário (picape Renault Oroch branca) foi encontrado abandonado em um lote no setor Dom Orione. Pouco tempo depois, a Polícia Civil localizou o corpo.

A DHPP já solicitou novos exames periciais e segue ouvindo testemunhas e analisando câmeras de segurança dos arredores para montar a sequência completa dos fatos. A investigação também inclui diligências para estabelecer o motivo do crime e identificar outros suspeitos.